Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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Bolsa dispara e dólar perde força com Haddad e dados da inflação
O Ibovespa deu salto de 0,98% e a moeda estadunidense perdeu força, chegando a R$ 5,76, depois de ter atingido R$ 5,81
O Ibovespa, o principal índice da Bolsa brasileira (B3), subiu 0,98% no meio da manhã desta terça-feira (25/2), enquanto o dólar perdeu força, atingindo R$ 5,76 depois de ter chegado a R$ 5,81. Na avaliação de analistas, ambos os movimentos foram relacionados a declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e aos dados divulgados sobre a inflação de fevereiro.
No primeiro caso, Haddad afirmou que a “agenda fiscal não pode perder o ímpeto”, em evento realizado em São Paulo, pelo BTG. “Isso demonstra um comprometimento por parte do ministro com a situação fiscal do país, que é delicada”, diz João Vitor Saccardo, responsável pela mesa de renda variável da Convexa Investimentos.
Além disso, nota Saccardo, os especialistas consideraram positivos os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os números mostraram um aumento de 1,23% na inflação de fevereiro.
A equipe de economistas do Banco Daycoval, contudo, esperavam avanço de 1,53%. “Os preços dos alimentos tiveram alta menor do que o esperado”, disse a instituição financeira. “Carnes vermelhas apresentaram nova desaceleração e alguns itens in natura, como batata inglesa e frutas, tiveram deflação, aliviando o grupo.” Leite, ovos e bebidas, porém, foram as “principais surpresas altistas” do indicador.
Serviços “contidos”
“Os serviços mostraram alta bem abaixo do esperado em função da forte deflação das passagens aéreas”, acrescentou o banco. “O núcleo [da inflação] de serviços desacelerou, mas ainda se situa em patamar elevado.”
Em nota, a Ativa Investimentos destacou: “O IPCA-15 de fevereiro variou 1,23%, abaixo da nossa perspectiva de 1,28% e bem abaixo da mediana do mercado, de 1,36%”. O comunicado acrescentou que a “surpresa na inflação fará com que as expectativas do mercado cedam, mas, estruturalmente, não se trata de um alívio”.
Em relação aos itens que subiram no indicador parcial de fevereiro, o Daycoval destacou a energia elétrica, além dos reajustes na educação e no transporte público. “Os bens industriais tiveram alta maior do que o esperado”, dizem os especialistas. “Etanol, automóveis novos e usados, produtos de higiene, TVs, aparelhos de som e computadores foram os destaques desse grupo.”
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