Atualização traz simplificações operacionais na emissão da NF-e
Área do Cliente
Notícia
Empresas buscam mais proteção junto ao BC
A demora nas medidas do governo e a perspectiva de alta nos juros pelo Fed abrem possibilidade de valorização da moeda norte-americana e influencia apetite por contratos de swap cambial
A demora nas medidas do governo e a perspectiva de alta nos juros pelo Fed abrem possibilidade de valorização da moeda norte-americana e influencia apetite por contratos de swap cambial
São Paulo – A expectativa de alta do dólar tem elevado o apetite das empresas por proteção (hedge) em swaps cambiais. Frente à provável alta de juros na economia americana, o Banco Central do Brasil tende a manter intervenções no mercado no médio prazo para minimizar a volatilidade da moeda.
Dados do BC apontam que, em dezembro do ano passado, a exposição da autoridade monetária em swaps cambiais reduziu 79,9% em relação ao mesmo mês de 2015, de R$ 426,77 bilhões para R$ 85,5 bilhões.
A perspectiva, porém, é que a incerteza quanto à postura de Donald Trump na administração dos Estados Unidos exija uma atuação mais constante do BC brasileiro.
Para Alexandre Wolwacz, diretor e sócio do Grupo L&S, além de a entidade ter visto uma “janela de oportunidade” para zerar as posições em aberto de swaps, ainda há o apetite dos investidores frente às expectativas internacionais.
“As empresas estão buscando uma proteção, exatamente porque tanto pela retomada gradual da economia doméstica, como pela expectativa que o Trump produza um aquecimento norte-americano, a tendência é de valorização do dólar”, explica o executivo.
No longo prazo, no entanto, a venda de swaps, usada como forma de intervenção do BC em variações bruscas do câmbio também deve ficar menos custosa para os investidores.
“Quanto maior o corte na Selic [taxa básica de juros], mais barato tende a ficar o dólar futuro. Isso possibilita um custo menor em contratos de swaps cambiais”, identifica Jefferson Rugik, diretor de câmbio da Correparti Corretora.
Para a efetividade desse processo, no entanto, a implementação das medidas do governo deve dar sinalizações mais fortes. “A demora na aprovação das medidas e a prolongação do travamento da economia também podem trazer a valorização do dólar. O sistema financeiro é um conjunto”, completa Wolwacz.
Incentivo de longo prazo
Ao mesmo tempo, a redução dos juros pode possibilitar uma retração de custos para o BC local em relação às operações compromissadas no mercado, uma vez que os juros (Selic diária) que a autoridade paga aos bancos deve cair.
Segundo José Kobori, professor de finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec), porém, apesar do rendimento menor, o volume de operações no curto e médio prazo ainda deve ser mantido.
“As instituições financeiras olham primeiro para a demanda. Sem possibilidade de absorção pelos consumidores, o melhor destino de recursos, no primeiro momento, é o BC. Mas o indício do cenário é de mudança”, avalia Kobori.
A alteração nas regras do compulsório, anunciada na última segunda-feira, foi a mais recente sinalização.
“Essas mudanças têm o objetivo de simplificar o cumprimento do compulsório e, assim, diminuir os custos administrativos dos bancos nas operações compromissadas”, esclarece Wolwacz.
Ele afirma que, na análise do longo prazo, a medida é de incentivo econômico. “Conforme a queda da Selic se estabelecer e a economia demonstrar sinais de melhora, o estímulo ao crédito bancário mais barato se torna uma realidade”, diz.
Notícias Técnicas
Nova portaria da PGFN amplia possibilidades de negociação para contribuintes com dívidas discutidas na Justiça
Receita Federal reconhece erro sistêmico e cancela penalidades de forma automática
O Conselho Federal de Contabilidade informa aos profissionais de contabilidade sobre o prazo para justificar suas pontuações no Programa de Educação Profissional Continuada de 2024
Receita e Serpro desenvolvem ambiente digital que unifica tributos, usa tecnologias avançadas e simula operações fiscais antes da cobrança oficial em 2027
Notícias Empresariais
No mês de maio, Governo Central teve um déficit primário de R$ 40,6 bilhões, abaixo dos R$ 60,4 bilhões do mesmo mês de 2024
Em entrevista ao Capital Insights, Dyogo Oliveira disse que tributação dos aportes de previdência privada de maior valor através do IOF é injusta
Receita assegura que o novo sistema, que permite recolhimento automático de tributos no momento da transação eletrônica, entra em vigor em 2027
Reunião extraordinária teve como objetivo tirar dúvidas de interpretação sobre o tema para evitar ações na Justiça
Projeto de lei segue em análise na Câmara dos Deputados
Notícias Melhores
Atividade tem por objetivo garantir a perpetuidade das organizações através de planejamento e visão globais e descentralizados
Semana traz prazo para o candidato interpor recursos
Exame de Suficiência 2/2024 está marcado para o dia 24 de novembro, próximo domingo.
Com automação de processos e aumento da eficiência, empresas contábeis ganham agilidade e reduzem custos, apontando para um futuro digitalizado no setor.
Veja as atribuições da profissão e a média salarial para este profissional