Evoluções do aplicativo oferecem mais segurança e facilidade ao microempreendedor
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Pagamentos digitais facilitam a operação de pequenos negócios
Novas tecnologias ajudam a conquistar consumidores que não usam cartão
Crédito ou débito? Essa é uma pergunta que, daqui a alguns anos, deve ficar para trás. Novas tecnologias de pagamento estão cada vez mais acessíveis aos pequenos negócios e aos consumidores.
A expansão desses serviços se deve, sobretudo, ao crescimento do ecommerce na pandemia. E também à proliferação das fintechs, startups focadas em serviços financeiros, que adotam uma política agressiva para conquistar os empreendedores, reduzindo ou até zerando taxas.
Desde novembro, Valdirene Andrade, 46, franqueada do Sterna Café, exibe ao lado do caixa um minitablet. Na telinha, os clientes escolhem se vão pagar por Pix ou algum aplicativo de pagamento, as chamadas carteiras digitais –15 são aceitas, entre eles PagBank, PicPay, Mercado Pago e Ame.
A loja, no entanto, tem um único contrato: é cliente da plataforma Shipay, que integra todos os sistemas. "Facilitou muito meu fechamento de caixa. Quando recebo por cartão, preciso lançar os pagamentos manualmente no fim do dia. A plataforma alimenta meu sistema automaticamente", afirma.
Segundo a empresária, a opção pelo novo meio de pagamento tem crescido 15% ao mês entre a clientela. "Vários consumidores perguntaram como funciona e resolveram se cadastrar em alguma carteira digital", diz.
No ecommerce da rede de franquias Sestini, a novidade é o VirtusPay. Desde o começo de abril, clientes que não têm cartão de crédito, ou não dispõem de limite suficiente, podem parcelar a compra no boleto em até 15 vezes.
O pagamento integral, descontada a taxa de 3%, cai instantaneamente na conta da loja. Até o momento, cerca de 3% dos fregueses optaram pelo sistema. "São clientes novos, que não compravam antes por alguma razão", diz Regina Schneidewind, 40, diretora-executiva da rede.
Mas novas tecnologias de pagamento ainda assustam uma parcela dos empreendedores. "O tempo de atuação de uma instituição financeira conta pontos para sua reputação, mas não é preciso desconfiar de bancos digitais novos", afirma Inge Ommundsen Neto, consultor do Sebrae-SP. "O Fundo Garantidor de Créditos protege o cliente, parcialmente ou integralmente, caso o banco venha a quebrar."
Para quem está dando os primeiros passos, passar a aceitar o Pix é um bom começo. Disponível para empreendedores de qualquer porte, inclusive MEIs, o sistema financeiro criado pelo Banco Central permite a realização de transferências instantâneas durante 24 horas por dia, sete dias por semana.
Bancos e carteiras digitais têm autorização para cobrar taxas de pessoas jurídicas pelo uso do Pix, mas, em razão da concorrência, muitas instituições têm aplicado tarifas reduzidas ou até mesmo isentado as empresas da cobrança.
Dos 11,6 milhões de microempreendedores individuais cadastrados no Brasil, 69,4% já tinham uma chave Pix em março, segundo dados do BC.
Outra tecnologia que promete agitar o mercado é o WhatsApp Pay. A ferramenta está disponível desde 4 de maio, mas só para transações entre pessoas físicas.
O pagamento a empresas ainda não foi aprovado pelo Banco Central. O WhatsApp, que prevê uma taxa de 3,99% por
transação, afirma que continua trabalhando com o BC para disponibilizar o serviço.
Para Marcelo Martins, diretor-executivo da ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs), os pequenos negócios só têm a ganhar com a adesão a novos meios de pagamento. "Esse público sempre foi mal atendido pelas instituições financeiras tradicionais, que oferecem baixo limite de crédito e altas taxas de juros. As fintechs e bancos digitais, ao contrário, fazem cadastros sem burocracia nem taxas."
Leandro Vilain, diretor-executivo de inovação, produtos e serviços bancários da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), afirma que o setor tradicional não concorre com as fintechs em igualdade de condições. "Carteiras digitais recebem depósitos e aplicam dinheiro, mas não estão sujeitas às mesmas obrigações regulatórias que os bancos", diz.
"Muitas fintechs já viraram conglomerados financeiros e continuam recebendo tratamento especial, como se fossem empresas de garagem."
Ainda assim, Vilain diz que a competição é positiva para o setor. "Quanto mais ofertas tem o cliente, melhor. A sugestão é que ele compare preços e condições e escolha a melhor opção."
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