Empresas e contribuintes contam com um instrumento jurídico poderoso: o mandado de segurança tributário
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Dólar fecha a R$ 1,709
Moeda norte-americana sobe 1,93%, a maior alta em 16 meses. BC teme inflação e reduz aquisições
Depois de um longo período ladeira abaixo e de provocar enormes estragos na indústria nacional, o dólar recuperou o fôlego e superou, pela primeira vez neste ano, R$ 1,70. Parte da força da moeda norte-americana decorreu do pessimismo com a economia mundial e do fantasma de um calote na Grécia. Temendo o pior, os investidores buscaram proteção na divisa e em títulos do Tesouro dos Estados Unidos com vencimento em 10 anos, considerados ativos mais seguros em tempos de crise. Assim, o dólar encerrou as negociações de ontem com alta de 1,93%, cotado a R$ 1,709 — a oitava valorização seguida e o nível mais elevado desde 17 de dezembro de 2010. Foi o maior avanço da moeda em um único dia nos últimos 16 meses. No mês, o dólar acumula alta de 7,34% e, no ano, de 2,58%.
O medo que tomou conta do mercado levou empresas e bancos brasileiros, que, juntos, têm dívida externa de US$ 232,2 bilhões, a comprar dólares para se protegerem. "Todos correram para fazer hedge, um seguro contra oscilações bruscas de preços. As empresas e os bancos que devem em dólar precisam ter esse tipo de operação para não arcarem com prejuízos inesperados", explicou José Roberto Carreira, economista da Fair Corretora.
Importados
O Banco Central, por sua vez, botou o pé no freio e diminuiu as intervenções no mercado. A média diária de compras de dólares caiu cerca de 80% nos primeiros dias de setembro quando comparado a julho e agosto. O BC sabe que, se comprar demais a divisa norte-americana, pode estimular uma alta ainda maior e pressionar a inflação. Mas, para Carreira, não há com o que se preocupar. Um dólar entre R$ 1,75 e R$ 1,80 não gera peso extra sobre os preços da economia, além de ser um bom nível para as indústrias, que têm reclamado da valorização do real, do excesso de importados no país e da perda de competitividade no exterior. "A inflação só sentirá a arrancada do dólar se a cotação bater em R$ 2,30", calculou.
Mário Paiva, analista da Corretora BGC Liquidez, avaliou que a tendência de alta da moeda norte-americana é de curto prazo. Ele argumentou que a divisa disparou porque, além de toda a aversão ao risco, há escassez de dólares. As medidas do BC, taxando as apostas dos bancos a favor da valorização do real, secaram o fluxo de recursos estrangeiros para o país. Segundo ele, com as limitações, os investidores inverteram as posições e passaram a acreditar na valorização do dólar.
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