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Transparência e inovação: conceitos entrelaçados para um novo jeito de fazer negócio
Em 1999, uma ideia inovadora mudou a história de uma grande mineradora canadense e ajudou a rever conceitos de gestão em todos os segmentos do mercado.
Em 1999, uma ideia inovadora mudou a história de uma grande mineradora canadense e ajudou a rever conceitos de gestão em todos os segmentos do mercado. Naquela altura, a Goldcorp, de Toronto, enfrentava uma grande crise por causa da queda na cotação do ouro e pela dificuldade em encontrar o metal em sua nova mina.
O cenário mudou no momento em que o CEO, Rob McEwen, se entusiasmou com a ideia de “código aberto”, que consagrou o sistema operacional de computadores Linux. Baseado nesse conceito, ele lançou o chamado “Desafio Goldcorp”, no qual se dispunha a revelar dados estratégicos da empresa e da mina em troca de colaboração do público externo. A novidade quebrou padrões e espantou uma indústria tão fechada como a mineradora. Mas tinha sua razão de ser.
No Desafio, qualquer internauta podia sugerir a melhor maneira de encontrar o ouro na nova mina. Os vencedores levariam um prêmio de U$ 105 mil. Mais de 1.400 cientistas, engenheiros e geólogos baixaram os arquivos com os dados da empresa e fizeram a exploração virtual. Resultado: a partir das sugestões, a empresa adotou novas formas de atuação e elevou o faturamento de US$ 100 milhões para US$ 9 bilhões.
Esse caso ilustre mostra como dois valores são essenciais dentro de um novo modelo de negócios que ganha espaço a cada dia: a transparência, a inovação e a colaboração. No exemplo da Goldcorp, especificamente, as três coisas se entrelaçaram e o próprio modelo colaborativo dentro da indústria mineradora foi a grande inovação.
É verdade que a história da empresa canadense, com todas as suas peculiaridades, representa ainda uma exceção. Mas, dez anos após o exemplo da Goldcorp, muitas outras organizações começam a entender que não constroem o próprio sucesso sozinhas. Para que o êxito seja sustentável, é necessário estar em sintonia com a sociedade. E, dentro desse conceito de fazer juntos, os critérios que norteiam a escolha e o relacionamento com os stakeholders ganham importância. Além disso, esse processo se torna mais ágil por conta dos avanços nos meios de comunicação.
Nem sempre a parceria que aparentemente é a melhor do ponto de vista estritamente técnico e comercial é a melhor no longo prazo, como se tem visto frequentemente. Isso porque quando uma empresa se associa a outra, por mais que a instituição escolhida seja eficiente, a imagem, a reputação e a marca de ambas estão em risco se não houver respeito à governança corporativa e a determinados valores por parte de uma delas.
Transparência é falar a verdade e deixar ver como as coisas são feitas; é cultivar a noção de interdependência e de que a história de uma organização se constrói junto com os stakeholders, em um modelo no qual a confiança é protagonista. É claro que o tema envolve questões delicadas, já que levar adiante uma conversa mais franca pode expor informações estratégicas a um agente externo. Mas é justamente a confiança e o conhecimento aprofundado do outro que minimizam os riscos e viabilizam esse novo tipo de interação, capaz de gerar uma cultura e uma dinâmica de valor inovadoras.
Vale dizer que essa experiência de fazer juntos é positiva não apenas quando ambos desfrutam dos mesmos valores. A diferença pode significar complementaridade, em alguns casos, e oportunidade de compartilhar novas idéias com os stakeholders, em outros.
Neste momento, em que a sociedade se coloca cada vez mais exigente com relação às organizações, aquelas que incorporarem os valores de inovação e relacionamento às suas práticas e à sua marca vão sair na frente... Por mais que um novo posicionamento soe absurdo - exatamente como soou a ideia de Rob McEwen que recuperou a Goldcorp.
* Fernando Byington Egydio Martins é vice-presidente executivo de Gestão da Marca, Marketing e Comunicação Corporativa do Grupo Santander Brasil.
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