Especialistas apontam riscos à livre concorrência e à isonomia tributária com as regras do novo programa de mobilidade sustentável.
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Inflação do IGP-M recua 0,58% na segunda prévia de janeiro
No mesmo período de dezembro, o índice havia registrado leve alta de 0,05%.
Thais Leitão
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) recuou na segunda prévia de janeiro e teve queda de 0,58%. No mesmo período de dezembro, o índice havia registrado leve alta de 0,05%. De acordo com dados divulgados hoje (21) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula nos últimos doze meses alta de 8%. O IGP-M é usado para balizar reajustes de aluguel e tarifas de energia.
A deflação observada nesta segunda prévia foi influenciada pela queda de 1,09% no Índice de Preços no Atacado (IPA), responsável por 60% do IGP-M. No mesmo período do mês anterior, o índice havia registrado uma deflação menos intensa, de 0,15%.
Os Bens finais recuaram de –0,20% para –0,86%, puxados pela desaceleração em veículos e acessórios (de 0,73% para –8,31%). O mesmo movimento foi observado em Bens Intermediários, que também tiveram deflação maior na segunda leitura de janeiro, passando de –1,06% para –1,39%. O destaque foram os materiais e componentes para manufatura (passaram de -0,56% para –1,86%). As matérias-primas brutas inverteram a alta de 1,29% do mesmo período de dezembro para queda de 0,90%.
Os itens que mais contribuíram para o recuo, segundo a nota da FGV, foram tomate (de 63,71% para -13,41%), minério de ferro (de 7,95% para -0,70%) e bovinos (de -1,54% para -5,25%). Por outro lado, os preços da soja em grão (de -0,07% para 2,60%), do milho em grão (de -3,84% para 5,93%) e do leite in natura (de -1,13% para 3,42%) aceleraram.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% da composição do IGP-M, teve alta de 0,59%, depois de subir 0,54% na segunda prévia de dezembro. Quatro das sete classes de despesa que compõem o índice tiveram elevação. O destaque foi o grupo educação, leitura e recreação (de 0,38% para 1,18%), principalmente cursos formais (que alcançou 1,68%). Também houve alta nos preços de transportes (de 0,33% para 0,72%), alimentação (de 0,76% para 0,81%) e despesas diversas (de 0,16% para 0,27%). Já os grupos habitação (de 0,45% para 0,28%), saúde e cuidados pessoais (de 0,65% para 0,50%) e vestuário (de 0,72% para 0,38%) desaceleraram.
Terceiro e último índice a formar o IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 0,15%, menos intensa do que a elevação de 0,25% observada na segunda prévia de dezembro. Os preços de materiais e serviços recuaram no período, passando de 0,38% para 0,29%. Já o custo da mão-de-obra não teve variação em janeiro, após alta de 0,10% na segunda leitura de dezembro. O INCC responde por 10% do IGP-M.
Para calcular a segunda prévia do IGP-M de janeiro, a FGV comparou os preços vigentes entre os dias 21 de dezembro e 10 de janeiro.
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